G25 4 Coreia Induzida Por Droga
A Coreia induzida por droga é um distúrbio do movimento caracterizado por movimentos involuntários e repetitivos, causados pelo uso de certos medicamentos. Esses medicamentos podem afetar o sistema nervoso central e desencadear sintomas como tremores, espasmos musculares e movimentos anormais.
Sintomas
Os sintomas da Coreia induzida por droga podem variar de leve a grave, e incluem movimentos rápidos e irregulares, dificuldade de coordenação motora, rigidez muscular e alterações no equilíbrio. Em casos mais graves, os pacientes podem apresentar movimentos involuntários em todo o corpo.
Causas
A Coreia induzida por droga é causada pelo uso de medicamentos que afetam os neurotransmissores no cérebro, como os antipsicóticos e os medicamentos para distúrbios do humor. Esses medicamentos podem desencadear alterações na atividade cerebral, levando aos sintomas característicos da doença.
Diagnóstico
O diagnóstico da Coreia induzida por droga é baseado na avaliação dos sintomas clínicos do paciente, histórico médico e uso de medicamentos. Exames de imagem, como ressonância magnética, podem ser solicitados para descartar outras condições que possam estar causando os sintomas.
Tratamento
O tratamento da Coreia induzida por droga envolve a interrupção do uso do medicamento causador dos sintomas, sob supervisão médica. Terapias de reabilitação, como fisioterapia e terapia ocupacional, podem ser recomendadas para ajudar no controle dos movimentos involuntários e na melhora da qualidade de vida do paciente.
Prognóstico
O prognóstico da Coreia induzida por droga varia de acordo com a gravidade dos sintomas e a prontidão do diagnóstico e tratamento. Em muitos casos, a interrupção do uso do medicamento causador dos sintomas leva à melhora significativa dos sintomas e à recuperação do paciente.
Prevenção
A prevenção da Coreia induzida por droga envolve o uso responsável de medicamentos, seguindo sempre as orientações médicas e evitando a automedicação. É importante comunicar ao médico qualquer sintoma incomum após o início de um novo tratamento, para que ajustes possam ser feitos de forma adequada.