segunda-feira, setembro 16, 2024
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O que é Câncer de pele não melanoma

O que é Câncer de pele não melanoma

O câncer de pele não melanoma é uma doença que afeta a pele e é caracterizada pelo crescimento anormal de células na epiderme, a camada mais externa da pele. Diferente do melanoma, que é um tipo mais agressivo de câncer de pele, o câncer de pele não melanoma geralmente não se espalha para outras partes do corpo, mas ainda assim requer atenção e tratamento adequados.

Tipos de câncer de pele não melanoma

Existem dois tipos principais de câncer de pele não melanoma: carcinoma basocelular e carcinoma espinocelular. O carcinoma basocelular é o tipo mais comum e menos agressivo, representando cerca de 75% dos casos. Ele se desenvolve nas células basais da pele e geralmente aparece como uma lesão ou ferida que não cicatriza, podendo apresentar uma aparência brilhante, perolada ou com vasos sanguíneos visíveis.

O carcinoma espinocelular, por sua vez, é menos comum, mas pode ser mais agressivo. Ele se origina nas células escamosas da pele e pode se manifestar como uma lesão ou ferida que não cicatriza, podendo apresentar uma aparência áspera, escamosa ou com crostas. Ambos os tipos de câncer de pele não melanoma estão associados à exposição excessiva ao sol e aos raios ultravioleta.

Causas e fatores de risco

A principal causa do câncer de pele não melanoma é a exposição excessiva ao sol e aos raios ultravioleta. A radiação ultravioleta pode danificar o DNA das células da pele, levando ao crescimento anormal e descontrolado. Além da exposição solar, outros fatores de risco incluem:

– Pele clara: pessoas com pele clara têm maior sensibilidade aos raios ultravioleta e, portanto, maior risco de desenvolver câncer de pele não melanoma;

– Histórico familiar: ter parentes próximos que tiveram câncer de pele não melanoma aumenta o risco de desenvolver a doença;

– Idade: o risco de câncer de pele não melanoma aumenta com a idade, principalmente após os 50 anos;

– Exposição ocupacional: certas ocupações que envolvem exposição prolongada ao sol, como trabalhadores da construção civil e agricultores, estão associadas a um maior risco de câncer de pele não melanoma;

– Imunossupressão: pessoas com sistema imunológico enfraquecido, seja devido a doenças como HIV/AIDS ou ao uso de medicamentos imunossupressores, têm maior risco de desenvolver câncer de pele não melanoma.

Sintomas e diagnóstico

Os sintomas do câncer de pele não melanoma podem variar de acordo com o tipo e estágio da doença, mas geralmente incluem:

– Lesões ou feridas que não cicatrizam;

– Manchas ou protuberâncias na pele, que podem ser vermelhas, rosadas, brilhantes, peroladas, ásperas, escamosas ou com crostas;

– Coceira, dor ou sensibilidade na área afetada;

– Mudanças na aparência de pintas ou sinais já existentes.

O diagnóstico do câncer de pele não melanoma é feito por um dermatologista, que realizará um exame físico da pele e poderá realizar uma biópsia da lesão suspeita. A biópsia consiste na remoção de uma pequena amostra de tecido para análise laboratorial, a fim de confirmar o diagnóstico e determinar o tipo e estágio do câncer.

Tratamento e prevenção

O tratamento do câncer de pele não melanoma depende do tipo, tamanho e localização da lesão, bem como do estágio da doença. As opções de tratamento incluem:

– Cirurgia: a remoção cirúrgica da lesão é o tratamento mais comum para o câncer de pele não melanoma. Dependendo do caso, pode ser realizada uma excisão simples, uma cirurgia de Mohs (que remove camadas finas de tecido até que não haja mais células cancerígenas) ou uma cirurgia de reconstrução após a remoção da lesão;

– Radioterapia: em alguns casos, a radioterapia pode ser utilizada para destruir as células cancerígenas ou reduzir o tamanho da lesão antes da cirurgia;

– Terapia fotodinâmica: esse tratamento envolve a aplicação de uma substância fotossensibilizante na pele, seguida pela exposição a uma luz especial que destrói as células cancerígenas;

– Criocirurgia: nesse procedimento, a lesão é congelada com nitrogênio líquido, destruindo as células cancerígenas;

– Quimioterapia tópica: certos medicamentos tópicos podem ser aplicados diretamente na pele para tratar lesões superficiais de câncer de pele não melanoma.

Para prevenir o câncer de pele não melanoma, é importante adotar medidas de proteção solar, como:

– Usar protetor solar diariamente, com fator de proteção solar (FPS) adequado e reaplicá-lo a cada duas horas ou após nadar ou suar excessivamente;

– Evitar a exposição solar nos horários de pico, entre 10h e 16h;

– Utilizar roupas de proteção, como chapéus de abas largas, camisas de manga longa e óculos de sol;

– Procurar por sombras e locais cobertos durante a exposição ao sol;

– Evitar o uso de câmaras de bronzeamento artificial, que também emitem radiação ultravioleta.

Considerações finais

O câncer de pele não melanoma é uma doença comum, mas que pode ser prevenida e tratada quando diagnosticada precocemente. É fundamental estar atento aos sinais e sintomas da doença, realizar exames de rotina com um dermatologista e adotar medidas de proteção solar. Ao seguir essas medidas, é possível reduzir o risco de desenvolver câncer de pele não melanoma e manter a saúde da pele em dia.

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