sexta-feira, janeiro 3, 2025
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O que é Melanoma in situ

O que é Melanoma in situ?

O melanoma in situ é um tipo de câncer de pele que se desenvolve nas células produtoras de pigmento da pele, chamadas de melanócitos. É considerado o estágio inicial do melanoma, onde as células cancerígenas estão localizadas apenas na camada mais externa da pele, conhecida como epiderme. Nesse estágio, o melanoma in situ não se espalhou para outras partes do corpo, tornando-o altamente tratável e com altas taxas de cura.

Causas e fatores de risco

O melanoma in situ é causado principalmente pela exposição excessiva à radiação ultravioleta (UV) do sol ou de fontes artificiais, como câmaras de bronzeamento. A exposição prolongada e repetida aos raios UV danifica o DNA das células da pele, levando a mutações que podem resultar no desenvolvimento de melanoma in situ.

Além da exposição solar, existem outros fatores de risco que podem aumentar a probabilidade de desenvolver melanoma in situ. Pessoas com pele clara, cabelos claros, olhos claros e sardas têm maior suscetibilidade ao câncer de pele. Histórico familiar de melanoma, presença de muitos nevos (pintas) e histórico pessoal de queimaduras solares também são fatores de risco importantes.

Sinais e sintomas

O melanoma in situ geralmente se manifesta como uma lesão na pele que apresenta assimetria, bordas irregulares, cores variadas e diâmetro maior que 6 milímetros. Essas características são conhecidas como “regra do ABCD” e podem ajudar a identificar possíveis casos de melanoma in situ. Além disso, a lesão pode mudar de tamanho, forma ou cor ao longo do tempo.

É importante ressaltar que nem todas as lesões de pele que apresentam essas características são melanoma in situ, mas é fundamental consultar um dermatologista para avaliação e diagnóstico adequados.

Diagnóstico

O diagnóstico de melanoma in situ é realizado por meio de uma biópsia da lesão suspeita. Durante o procedimento, uma pequena amostra de tecido é retirada e enviada para análise laboratorial. O patologista examina o tecido ao microscópio para identificar a presença de células cancerígenas e determinar se o melanoma está restrito à camada mais externa da pele.

Tratamento

O tratamento do melanoma in situ geralmente envolve a remoção cirúrgica da lesão. A cirurgia pode variar desde uma excisão simples, na qual apenas a lesão é removida, até uma excisão mais ampla, que envolve a remoção de uma margem de tecido saudável ao redor da lesão para garantir a completa remoção das células cancerígenas.

Em alguns casos, pode ser necessário realizar uma biópsia dos gânglios linfáticos próximos para verificar se o melanoma se espalhou. Se houver evidências de disseminação, outros tratamentos, como imunoterapia ou terapia direcionada, podem ser recomendados.

Prevenção

A prevenção do melanoma in situ envolve a adoção de medidas para reduzir a exposição aos raios UV. É recomendado evitar a exposição solar excessiva, especialmente durante os horários de pico de radiação (entre 10h e 16h), usar protetor solar com fator de proteção solar (FPS) adequado, vestir roupas de proteção, como chapéus de abas largas e óculos de sol, e buscar sombra sempre que possível.

Também é importante realizar autoexames regulares da pele para identificar possíveis alterações, como novas lesões ou mudanças nas características de pintas existentes. Caso seja identificada alguma alteração suspeita, é fundamental procurar um dermatologista para avaliação e diagnóstico precoces.

Conclusão

O melanoma in situ é um estágio inicial do melanoma, onde as células cancerígenas estão localizadas apenas na camada mais externa da pele. É altamente tratável e com altas taxas de cura quando diagnosticado precocemente. A prevenção é fundamental, evitando a exposição excessiva ao sol e adotando medidas de proteção. Consultas regulares ao dermatologista e autoexames da pele também são importantes para identificar possíveis alterações e buscar diagnóstico precoce.

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